quarta-feira, 10 de julho de 2013

Anos extras para formar médico assustam escolas privadas

Fonte: ESTADÃO, São Paulo, 10/07/2013 

Quem é que vai pagar a conta dos dois anos extras que o aluno de medicina ficará atrelado à universidade enquanto atua no Sistema Única de Saúde (SUS)? Apesar do Ministério da Educação (MEC) assegurar que as escolas não serão "oneradas", a situação anda assusta as instituições particulares. "Pode ser um problema se os alunos ficarem isentos de mensalidade nos últimos dois anos. Porque eles ão estarão sozinhos no SUS, a universidade terá de dar suporte acadêmico, tutoria", afirma o diretor da Faculdade de Medicina de Petrópolis (RJ), Paulo Cesar Guimarães.

Ele especula que uma forma de contrapartida do governo pode ser a isenção fiscal. Mas adianta que não será suficiente. "O funcionamento das instituições, principalmente das que investem em curso de ponto, depende do repasse de dinheiro, que vem das mensalidades".

Menos Candidatos

Guimarães afirma acreditar ainda que a decisão da administração federal pode fazer com que diminua o número de interessados pela carreira. Somado com o tempo de residência, um médico não entraria no mercado de trabalho com menos de 30 anos. "Em vez de aumenta o número de médicos, pode causar déficit ainda maior. Quem, aos 18 anos quer uma profissão em que levará mais de uma década para conseguir seu espaço?"

A coordenadora da Pós-Graduação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para profissionais da saúde, Libânia Paes, concorda. "A proposta do governo massacra um período que seria de extrema produtividade do ser humano. Os dois anos são vão atrasar a formatura e fazer com que diminua o interesse pela área.

O coordenador de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), Jefferson Braga, alerta para a falta de informações. "Levar o médico jovem ao interior implica tutoria e estrutura. Quem paga a conta? Procurado, o MEC afirmou que todo o apoio será dado às instituições, sem apresentar mais detalhes".

TESTE: Descubra as carreiras que têm mais a ver com você

De autoria da orientadora Maria da Luz Calegari, o questionário revela o temperamento dos participantes e as profissões afinadas com seu perfil.




A pedido de VEJA.com, a orientadora de carreiras Maria da Luz Calegari desenvolveu um teste vocacional que pretende ajudar vestibulandos e também profissionais em atividade a escolher seu futuro. O questionário com 25 perguntas explora preferências, habilidades e objetivos e, por fim, aponta qual grupo de profissões é mais adequado a cada perfil.

De acordo com suas respostas, os participantes podem ser classificados em quatro tipos de perfis, definidos pelo temperamento. São tipos psicológicos marcados pelo conjunto de características pessoais: idealista, cerebral, guardião e hedonista. "O teste serve como um passo preliminar", diz a orientadora, em entrevista ao site de VEJA. "O ideal é respondê-lo e, em seguida, buscar aconselhamento personalizado, o que permite conhecer com quais áreas ou profissões o orientando se identifica mais."

Acesse o site:

quarta-feira, 19 de junho de 2013

A DEFICIÊNCIA DO SISTEMA EDUCACIONAL

Jornal Estado de Minas, 13 de Junho de 2013

O Brasil é a sétima maior economia do mundo, totalizando um Produto Interno Bruto (PIB) de US$ 2,42 trilhões em 2012. Desse valor, 6,1% do PIB foi destinado à educação no ano passado. É uma verba alta, um volume de recursos proporcionalmente maior do que é investido pelo Reino Unido, Canadá, Japão e Alemanha, por exemplo. Dos 42 países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil possui um dos índices mais altos de investimento em educação, ocupando o 15º lugar. 

Porém, quando falamos em qualidade do ensino, o Brasil aparece na 53ª posição, segundo programa de avaliação da OCDE. Por que isso acontece? Na prática, investimentos mais altos deveriam resultar em melhor desempenho dos estudantes. Mas não é isso que as pesquisas demonstram. Segundo relatório do Fórum Econômico Mundial, publicado em abril, o Brasil é um dos piores países do mundo nos ensinos de matemática e ciências, ocupando a 132ª posição, entre 144 nações avaliadas. O país, que investe 6,1% do PIB em educação, aparece atrás de países como Venezuela, Colômbia, Camboja e Etiópia. Na categoria sistema educacional, o Brasil ocupa o 116º lugar no ranking, atrás de Gana e Cazaquistão. 

Parafraseando o presidente da Acrefi, Érico Sodré Quirino Ferreira, o Brasil só será um país de Primeiro Mundo quando a educação for sua verdadeira prioridade. Investir em educação é primordial para a geração de empregos mais qualificados e consequentemente para aumentar a eficiência produtiva de um povo. Mas é preciso investir naquilo que é realmente revelante. A presidente Dilma Rousseff quer criar mais iniciativas que repassem verbas para a área de educação. Um dos projetos de lei apresentados por ela quer repassar todo o valor dos royalties do petróleo, assim como todos os recursos públicos que vierem das reservas que o Brasil descobriu em águas profundas, em investimentos em educação. A proposta foi inicialmente vetada pelo Senado e pela Câmara dos Deputados. Caso seja aprovada, o valor do PIB destinado à educação vai aumentar, mas isso não significará nada se o dinheiro continuar sendo desperdiçado com falta de bons projetos e má gestão. 

O recurso precisa ser gasto de forma eficiente. Boas ideias são corriqueiramente vetadas. O ex-governador de São Paulo José Serra instituiu durante o seu mandato um sistema de promoção de professores por mérito e de qualificação dos profissionais. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) foi contra e entrou até mesmo com uma greve. É preciso que o governo se conscientize de que a transformação das escolas deve começar pelo treinamento, valorização e formação dos professores, principais condutores do processo pedagógico. 

Manobras tentam suprir a deficiência de ensino das escolas públicas. Desde o ano passado, o regime de cotas garante 50% das vagas das universidades e instituições federais aos alunos que estudaram durante todo o ensino médio em escola pública, obedecendo também aos critérios de cor de pele. Na minha opinião, esse projeto vai diminuir a pressão em favor da melhoria do ensino em escola pública e ainda fará com que esses alunos beneficiados se esforcem menos, já que terão suas vagas “reservadas”. A educação está diretamente ligada ao desenvolvimento, produtividade e renda das pessoas e dos países. O Brasil e principalmente os jovens devem estar preparados para absorver os aumentos de demanda e aproveitar as oportunidades que estão surgindo.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Pensar a Educação em Pauta


A EDUCAÇÃO É URGENTE

Jornal Estado de Minas, 29 de maio de 2013

Prioridade em qualquer discurso de quase todos os políticos brasileiros, a educação ainda não é tratada com a urgência que deveria conduzir a votação de leis que pautem a ação do poder público no sentido de promover avanços consistentes, principalmente na qualidade do ensino. Por isso mesmo, vale comemorar o passo dado ontem na difícil tramitação do projeto do Plano Nacional de Educação (PNE), com sua passagem pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.

O projeto de lei, que estabelece metas a serem cumpridas nos próximos 10 anos e define diretrizes para alcançá-las, foi enviado ao Congresso em 2010 e deveria vigorar entre 2011 e 2020. Mas até agora tem andado em ritmo que não guarda a menor relação com a importância de seu conteúdo.

Não foi fácil superar essa etapa, já que havia resistência do governo quanto à obrigatoriedade de investimentos públicos anuais equivalentes a 10% do Produto Interno Bruto (PIB). Atualmente, mesmo depois de seguidos aumentos no orçamento da União para a educação, a destinação de verbas públicas fica em torno de apenas 5% do PIB. Depois de muita negociação, a CAE retomou uma proposta intermediária que havia sido votada na Câmara dos Deputados: até o sétimo ano de vigência do PNE, seriam aplicados 7% do PIB. Os 10% serão alcançados apenas a partir do 10º ano.

O texto aprovado pela CAE vincula os royalties do petróleo sob o regime de partilha e o de concessão ao financiamento da educação. Mas, para o alcance dos 7% e dos 10% do PIB, amplia a contabilidade dos gastos e investimentos em educação incluindo o Programa Universidade para Todos (ProUni), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) e as bolsas do Programa Ciências sem Fronteiras.

O plano estabelece 20 metas, que incluem a erradicação do analfabetismo absoluto e a redução do funcional; a instituição da educação em tempo integral no ensino básico em pelo menos metade das escolas públicas; alfabetização de 100% das crianças até os 8 anos no máximo (meta que o Senado reduziu para 6 anos); a melhora da qualificação de professores dos níveis médio e elementar, com cursos de pós-graduação.

Apesar do avanço de ontem, o projeto ainda tem longo caminho pela frente e é grande a possibilidade de que ele seja alterado. Antes de ir a plenário, terá de passar pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Educação, Cultura e Esporte (CE). É saudável o debate em busca do melhor texto possível para dotar o país de legislação que leve em conta a importância da educação para a competitividade do Brasil.


Mas o tempo não para e o país já enfrenta escassez de gente preparada para dominar a tecnologia dos equipamentos de ponta e corre o risco de perder, mais uma vez, a corrida por um lugar de destaque no mercado mundial. Do ensino básico ao superior, o país precisa avançar na qualidade do que é oferecido à juventude. Pesquisa divulgada ontem pela QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional com sede na Inglaterra, mantém o Brasil na liderança das universidades da América Latina. Mas a própria entidade lembra que o país tem apenas 12 instituições entre as 700 primeiras do mundo e nenhuma entre as 100 melhores. Temos muito trabalho pela frente e estamos atrasados.

sábado, 8 de junho de 2013

Estudantes brasileiros conquistam prêmio em Feira Internacional de Ciências e Engenharia

Agência Brasil – Empresa Brasil de Comunicação – 25/05/2013 – 12h54
Por: Yara Aquino – Repórter da Agência Brasil


Brasília - Preocupadas com os alertas sobre o risco de escassez de água própria para o consumo, duas alunas de ensino médio resolveram unir ecologia e ciência e desenvolveram um projeto para dessalinizar água do mar por meio de uma bactéria. A intenção das estudantes é que, sem o sal, a água seja usada para a irrigação, por exemplo, e, no futuro, também para o consumo humano.
 “A grande importância desse projeto é que o processo é simples e econômico e pode ser aplicado em vários lugares”, explica uma das autoras da pesquisa, Desireé de Böer Velho, que terminou no ano passado o ensino médio técnico de química na Fundação Escola Técnica Liberato Salzano Vieira da Cunha, de Novo Hamburgo (RS). Aluna da mesma escola, Ágatha Lottermann Selbach é a outra autora da pesquisa.
Com o trabalho, as duas chegaram à Feira Internacional de Ciências e Engenharia, cuja sigla em inglês é Intel Isef, competiram com estudantes de outros países e conquistaram o quarto lugar na categoria gestão ambiental. Desireé conta que a experiência serviu de incentivo para seguir a carreira científica e as estudantes vão dar continuidade ao estudo para tornar a água dessalinizada adequada ao consumo humano. A partir daí, elas pretendem buscar apoio para aplicar o projeto no dia a dia e até em escala empresarial.
A estudante Desireé de Böer conta que todo o esforço na pesquisa e o reconhecimento com o prêmio foram experiências que a incentivaram. “Esse projeto me incentivou entrar na área científica, foi um grande passo. Viemos de escola pública onde não tínhamos tanto recurso. Agora entrei na faculdade e mudou toda minha vida. Olho o mundo de outro jeito, me agregou muito em relação ao conhecimento, o fato de ter viajado e conhecido novas culturas”, disse.
O projeto das estudantes de Novo Hamburgo foi um dos nove premiados na feira que teve a participação de mais de 1,5 mil estudantes de 70 países, em maio, nos Estados Unidos. Os brasileiros ficaram com o primeiro lugar entre os países latino-americanos e com o 3º no geral, atrás apenas dos Estados Unidos e do Canadá.
A coordenadora-geral da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), organização que selecionou parte dos estudantes para o evento internacional, Roseli Rodrigues Lopes, ressalta que o sucesso que os brasileiros alcançaram competindo com estudantes de tantos países mostra que é possível trabalhar o incentivo para a ciência e a engenharia ainda na educação básica. Ela avalia que esse trabalho deve ser ampliado. “Precisamos descobrir quem são os talentos, às vezes os jovens estão na escola e não têm ideia do que é engenharia. Ele não recebe o estímulo e às vezes é um grande talento”, diz.
Outra pesquisa premiada é a de Túlio Vinicius Andrade, aluno do 3º ano do ensino médio do Grupo Gênese de Ensino, do Recife. Ele ficou com o terceiro lugar na categoria ciências sociais e comportamentais. Por meio da leitura, Túlio percebeu que as doenças que mais matam no mundo estão ligadas a comportamentos sedentários. As informações indicavam que esses comportamentos começam ainda na infância e juventude, por isso, o estudante resolveu investigar a situação das aulas de educação física em escolas no Recife e descobriu que os professores da área enfrentavam dificuldades.
“Identifiquei que há falta de espaço físico, de materiais e de interesse dos alunos. Adaptei a prática pedagógica do construtivismo e criei soluções com metodologia de ensino para as principais dificuldades”, explica. O estudante fez testes com os alunos e, comprovada a eficácia do trabalho, Túlio passou a dar palestras para professores de educação física da rede pública. Após, elaborou um manual que será distribuído aos professores.
Diante dos desdobramentos das pesquisas, Roseli Rodrigues Lopes, avalia que a iniciação científica  permite novas perspectivas aos jovens. "Eles acabam tendo uma trajetória acadêmica mais rápida que a de outros. Vão para a universidade sabendo o que querem e chegam com mais maturidade. Terminada graduação, muitos seguem para o mestrado", diz.

Edição: Talita Cavalcante
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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Jovem faz viagem pelo Brasil conhecendo escolas

POR: PATRÍCIA GOMES

O paulistano Caio Dib, 22, acabou de se formar em jornalismo. Com o dinheiro que vem juntando dos empregos que já teve, podia ter ido fazer uma viagem pela Europa para comemorar o ciclo que se inicia ou podia até ter se dado um presente. Mas não. Ele resolveu viajar pelos rincões do Brasil conhecendo boas práticas em escolas, financiando a aventura do próprio bolso. Tem se hospedado em albergues ou hospedarias baratas, adotou a estratégia de fazer apenas uma boa refeição por dia e, desde março, quando a viagem começou, já rodou mais de 6.000 km usando avião, ônibus, carro e barco. Até agosto, quando a odisseia acaba, ele deverá ter visitado 50 cidades e mapeado 25 experiências em educação.

“Eu ouvia falar das escolas, mas não as conhecia de verdade”, disse Caio, que vem se envolvendo com educação desde o ensino médio. Ele trabalhou na área de novos negócios da diretoria de tecnologia da Abril Educação, em alguns projetos de educomunicação e com redes sociais. “Quis conhecer o Brasil de fora do escritório”, afirma o jovem, que pediu a especialistas indicações de experiências que deveria conhecer e montou um roteiro “totalmente aberto”, como gosta de frisar. Assim, quando dá na telha, se tem uma oportunidade de conhecer mais uma prática, estende sua estadia. Se perceber que não vale a pena, encurta. Nesse meio tempo, pela janela do ônibus e com conversas fiadas, vai também entrando em contato com um Brasil totalmente novo para ele. “Se você não vai atrás, não conhece nada além do seu mundinho. Eu já vi animal morto pela seca, chão de terra, casa de taipa”, diz.

    crédito Sergey / Fotolia.com


Por enquanto, já visitou dez iniciativas educacionais. Conheceu, por exemplo, uma escola sustentável numa periferia de Belém, no Pará, a Emef Dr. Carlos Guimarães. Lá, a diretora, que é ex-aluna, fez um programa de reaproveitamento de água da chuva, criou uma horta e estimulou a reciclagem, o que mudou o ambiente da escola. No Rio Grande do Norte, conversou com pessoas do governo e conheceu as diretrizes da reformulação do projeto de EJA do estado – o currículo está sendo repensado por ocasião da comemoração dos 50 anos do método de alfabetização de Paulo Freire. Encantou-se com uma escola de uma comunidade rural em Pentecoste, Ceará, que usa a aprendizagem cooperativa como espinha dorsal das aulas.

Em cada novo projeto que visita, ele leva um objeto relevante da visita anterior. Apesar de encontrar práticas inovadoras em vários lugares, afirma o viajante, poucas estão conectadas com outras experiências. “Eu sempre peço para a escola um objeto que represente o trabalho que ela faz. Pode ser um livro, um ramo de planta da horta, um cd… Daí eu anoto os dados de quem foi o líder do projeto e entrego pra escola seguinte”, afirma. “É uma tentativa de formar uma rede entre eles. Até porque eu já estou formando a minha”, completa.

Além das escolas, Caio também está atento a personagens que tenham tido sua vida mudada, de alguma forma, pela educação. Foi o caso da tia da tapioca, que conheceu um dia no café da manhã do lugar onde estava hospedado. Aos 56 anos, Dona Dora quer fazer o Enem para concorrer a uma vaga em biologia porque “querer não tem idade, né?”. Aos 10 anos, ela ensinou a mãe a ler e escrever. Aos 14, precisou abandonar os estudos para ajudar em casa. Mas em 2008, com os três filhos criados, voltou para a escola e agora está terminando o ensino médio. “Eu gosto de ouvir história de gente. Tenho conhecido pessoas incríveis”, diz ele.

Todas as experiências relacionadas à educação estão sendo registradas no blog   www.escolasdobrasil.blog.br  

Para mantê-lo, tem recebido o apoio das revistas Educação e Escola Pública. As cidades que ele já visitou e ainda planeja visitar estão marcadas no mapa disponível no blog. Também é possível acompanhar a odisseia de Caio pelo Facebook, na página Caindo no Brasil.

Em poucos dias, Caio encerra sua travessia por cidades no Norte e no Nordeste e começa a desbravar o Centro Oeste. Sua expectativa é transformar tudo que tem visto, ouvido e sentido, além do blog, em um livro quando voltar para São Paulo, no segundo semestre deste ano. Quem quiser conhecer alguma experiência em educação que não deve deixar de fazer parte deste roteiro, pode deixar a sugestão no blog.